Mas não vêm. Não é pela exorbitância do preço, é mesmo só porque não tinha onde enfiar tanta tralha. Já tenho o armário a abarrotar....
Malinhas Moschino. Tudo a menos de 500€. Um bom começo!
Casaquinhos quentinhos (aquele do laço é qualquer coisa!) e uma saiita giraça para cantarolar a Tia Anica! Tudo Moschino, pois claro, que eu não fico por menos! E tudo a menos de 600€, verdadeiras pechinchas!
Pequenas belezas para os pezinhos do Sr. Sola Vermelha. Cristian Loubutin, claro está! (Não preciso dizer o preço, pois não? Bem me parecia.)
Sabrinas quiduxas que me assentariam que nem pantufas! (Já que luvas não são para pés), de Marc by Marc Jacobs. À volta de 250€.
E porque nem só de saltos é feita a sapateira de uma mulher, estes ténis de cunha (espera aí, mas cunha não é salto? Hmm...) são a perfeição para atingir altura e conforto. E giros, bem giros. Rondam os 700 e poucos euros e são da Chloé.
Tu vê lá mulher! Ainda és nova e tens talento, tanto talento! Porque raio te vais reformar agora? Eu sei, eu sei, ainda contamos contigo para a quarta temporada, mas e depois? Quem nos irá arrepiar noite fora em American Horror Story? Quem? Não é nada contra o restante elenco, todo ele encantadoramente assustador, mas eles não têm o teu mistério, o teu brilho e a tua capacidade de nos fazer acreditar que o personagem é real e que continua a sua vidinha medonha após o final de cada temporada.
A forma como conseguiste fazer com que odiasse a Sister Jude e desejasse que lhe caísse um relâmpago a qualquer instante ao fim de oito episódios, para ao nono torcer para que saísse do asilo, sofrer com ela os horrores que já havia provocado.. Uau! Não é fácil esta passagem de ódio para "amor" por um personagem. Mas tu conseguiste! E porquê? Porque é grande no que fazes, mulher!
De quando em vez, ainda trauteio o "The Name Game", versão por ti imortalizada no asilo.
E em Coven? Os arrepios que não me dá a Fiona? E a pena que tenho, ao mesmo tempo que a acho um ser abominável, por padecer de um cancro terminal e - embora enleada e catedrática nas andanças de feitiçaria - nada a safa? Estou mortinha por ver o lhe trará o novo ano, quais os novos planos para a nova suprema, já que se enganou e matou a errada.
Vá, pronto, vai lá sossegadita para a reforma, mas trata, de quando em vez, de pores um personagenzinho novo na série, está bem? Assim, um daqueles esporádicos que só fazem dois episódios, mas que fazem saltar as órbitas, não deixam pestanejar e ficamos com as pipocas na mão, a meio do caminho para a boca, pode ser? Vá, ficamos assim então, fico à espera.
Os arrepios qu'esta mulher me deu! M-E-D-O!
The Name Game, versão asilo. Jude, depois de ter levado com um porrada de choques no cérebro, rodeada de loucos sãos, que só lá estão porque a mentalidade da época assim o exigia.
Eu sei que pareço insensível, uma fulana fria como a noite, que não abana nem com o pior dos tufões que por ela passa, em suma, uma gélida do pior. É quase verdade, é preciso muito, mesmo muito, para conseguir que o meu canal lacrimal transborde pálpebras fora, mas a verdade é que quase chorei ao ver o último episódio, deste ano, de "The Walking Dead". E porque quase chorei eu, a ver uma série onde se enfiam balázios na fronte de mortos-vivos, perguntam vocês almas insensíveis? Em primeiro, porque foram precisos oito - sim, oito!- episódios para a série voltar a ter aquele fulgor, a acção que a caracteriza e há já algum tempo vem perdendo (quase desde o meio da temporada anterior). Confesso, sou uma enoooorme fã da série - daquelas que vêem todas a s temporadas anteriores durante o verão - mas esta quarta temporada estava tãããão mortiça, para ser simpática e não dizer algo aborrecida, porém, no meu parecer, redimiu-se e bem com este oitavo episódio. E Rick sempre no seu melhor, enquanto líder! Juro que por (ínfimos) segundos, pensei que fossem todos co-habitar pacificamente na prisão (o que nos levaria à monotonia e consequente final da série) e eis que... Quase choro novamente quando o malvado do Governador limpa o sebo ao Hershel. Assim, num momento baixa o sabre e no seguinte zás!, fica o Hershel a sangrar por todas as veias do pescoço... Não foi justo, não o Hershel, que era a bondade, a sensatez, o mediador do grupo. Se ele queria cortar o pescoço a alguém, ao menos que fosse à Michonne! Não foi ela que lhe inutilizou um olho?! Está bem, está bem, o Hershel teve muito mais impacto e transtornou bem mais o Rick, mas mesmo assim... Vai ser daquelas perdas difíceis de ultrapassar, mais ainda do que a Lori. Agora, o que me emocionou mesmo - e não é fácil tal acontecer, muito menos numa série - foi a cadeirinha ensanguentada de Judith. Que raio aconteceu à bebé?! Será que foi devorada por mortos-vivos? Se foi, porque não mostraram ou aludiram a isso? Ou será que algum sobrevivente, com as mãos sujas de sangue, a terá levado dali? Hmmm, ficam as dúvidas, mas espero, sinceramente, que a Judith não nos tenha deixado. Ela é o legado de Lori, a sua escolha, foi-lhe dada a hipótese de sobreviver, sem conhecer a mãe, porque esta assim o decidiu. Judith é a Esperança de Walking Dead. A Esperança de que é possível criar um mundo melhor no meio do caos. Por favor, senhores produtores, não a matem, não destruam a bonita personagem que criaram. Por fim, e depois de quase ter utilizado lenços de papel, sorri. Sorri com expectativa do que aí virá, em Fevereiro. Sorri porque, mais uma vez, a série mostra o poder de Andrew Lincoln enquanto actor dramático. Se a sua interpretação aquando a morte de Lori foi fantástica, neste episódio, e em particular quando descobre a cadeirinha da filha, foi soberba. O crescimento que Chandler Rigs tem trazido a Carl, também é digno de nota e merecedor de um pequeno aplauso. Oh, e é claro, graçá deus - e ao Governador, é inegável - vamos ter mudança de cenário na restante temporada! Yuppiiii! Já estava saturada de tanto betão e grades e blocos de celas! Resta-nos esperar, com moderada ansiedade, por Fevereiro e os novos dramas que se avizinham. Até lá, vamos rever tudo, outra vez! (Ou talvez não...)
Adeus Hershel! Foste brilhante, a Alma num mundo que em nada acredita a não ser balas, tanques e granadas. A série irá continuar sem ti, mas não será, certamente, a mesma coisa!
Por favor, santinhos da séries, que isso não tenha acontecido!
Quase 4O, num autocarro, a caminho do jantar anual de ginásio. O que sairá daqui meus amigos? Nada de bom, posso assegurar-vos. Para já ainda só cantamos José Cid, a ver vamos como será para a vinda... Cerca de 1O homens que nos acompanham: Paciência recaia sobre vossas almas!!!
Estas malinhas da Portuguesa! São tão giras! E é um projecto nosso, cá do Norte! Fiquei presa às que ilustram os azulejos da Igreja da Nossa Senhora do Carmo, no Porto, existem em várias cores, mas para mim a mais bonita é o azul, igualzinho ao dos azulejos. Adoro os azulejos portuenses, tenho-os numa caneca e num lencinho, mas confesso que numa mala são qualquer coisa... Além deste motivo, há ainda malinhas com lenços de Viana (giras que se fartam), com azulejos de Ovar (muito engraçadas, também) e, pasmem-se!, com a Anita!!! Essas então são amorosas! Ora vão lá cuscar e depois digam-me se não são o máximo. Não me importava nada de carregar este saquinho azulinho! Iríamos os dois, felizes, passear pelo Porto, admirando os azulejos que por lá vivem, escutanto as suas mudas historias.
A montra da Portuguesa. Tão bonita, que é dificil escolher!
A verdade, é que nem sei muito bem como definir o meu estado, após a visualização de uma reportagem sobre VIH/SIDA. Não sou pessoa de ver telejornais, quando muito o da 2, mas fiquei em choque com o que vi. Então não é que o VIH está a aumentar na nossa geração?! Na nossa super (des) informada geração? Na geração que mais formação acadêmica tem? Que raio aconteceu?! Dizem eles, os médicos, que se perdeu o medo, que esta geração não viveu o apogeu da SIDA e não teme a infecção. E mais: Portugal está entre os países com maior índice de novos casos. Preocupante, não é? É certo que o tratamento desta doença evoluiu muito nos últimos 30 anos, sendo possível manter uma vida longa com o vírus controlado, mas não sem enfiar uma catrefada de retrovirais no bucho, todos os dias, para o resto da vida. Pessoal novo e destemido deste Portugal à beira mar plantado: a SIDA existe. A SIDA não morreu com o António Variações. Fica o aviso: forniquem à vontade, mas usem preservativo.
Hoje, e porque o marido se esqueceu de tal no mês passado, tive que levar o carro à inspecção. Ainda lamuriei, se não podia ir ele amanhã, ou para a semana, que nunca tinha feito tal coisa na vida e tal e cenas, mas não, porque tinha que ser hoje, porque já devia ter sido na semana passada, porque já tinha passado o prazo e teria de pagar multa,
- E antes a multa da inspecção, que a da policia se nos apanha sem ela! Olha que são 250€!... - argumentou. Nem foi preciso acrescentar mais nada! Chiça, que 250 eurinhos de multa foi mais que suficiente para parar com as lamurias, encher o peito de ar e pensar :"Afinal, deve ser só fazer o que o sujeito mandar, tipo ligar pisca, desligar pisca e por aí fora... Vamos lá!" Pois, o que eu não sabia, é que é preciso quase um livro de instruções para se fazer aquilo!!! A sério, e não estou a complicar (talvez só um bocadinho, vá). Acho mesmo que se deveria fazer uma visita de estudo, durante as aulas de código, a um centro de inspecção automóvel, só para percebemos como a coisa funciona, a logística de todo esse processo complicadissímo e dessa forma ficarmos preparados. Fica a dica. ;-)
Ora vou então começar pelo principio: chegada ao local, tudo vazio, uma maravilha, o meu cérebro logo a magicar que seria rápido e ainda teria tempo para fazer as mil e uma coisas que faço durante a hora de almoço. Contentinha da vida, lá estacionei a viatura numa das linhas para o serviço. Assim mesmo, não estava ninguém, estavam as duas linhas livres e eu escolhi a segunda, mais à mão, claro está. E por lá fiquei, à espera que algum senhor simpático me viesse dizer o que fazer a seguir, dentro do carro, pois claro, que fazia uma corrente de ar desgraçada! E esperei, e esperei, à vontade 5 minutos, enquanto via os funcionários (três ao todo), reunidos a conversar ao fundo da garagem. Vai daí, como sou uma moça despachada e tinha mais que fazer, dirigi-me educadamente ao grupinho:
- Boa tarde. Desculpe lá, eu nunca fiz isto na vida, mas não é suposto vir alguém inspecionar o carro? - Claro que sim menina, mas primeiro tem de fazer a inscrição, na recepção. - disse como se eu fosse um E.T. IÔ-IÔ-IÔ ecoou o meu cérebro. Mandei-o calar, pedi desculpa ao sujeito e lá fui para a recepção, que já tinha visto e achado que seria para quem não percebesse nada do assunto... Pessoas, tipo, eu. Adiante, depois da inscrição feita, pediram para aguardar lá fora. Obedeci e sentei-me de imediato na viatura, que fazia frio. Desta vez, veio quase logo um funcionário na minha direcção, sorrindo, simpático, fez-me ver que era necessário alinhar o carro com uma linha amarela (Ah, há uma linha amarela... Pois, não reparei, desculpe lá...). Depois de posicionado o carro - ao qual o senhor teve que dar uma ajudinha ao volante para ficar impéc - fui informada que viria outro inspector, já que aquele iria almoçar e só tinha mesmo feito o jeito, uma boa alma aquele senhor, foi provavelmente o único que conseguiu ler na minha expressão que percebia tanto daquilo como de chaminés. O seguinte, menos prestável e mais sisudo, perguntou-me se já me tinham chamado. Ao que prontamente respondi: - Olhe eu não ouvi, mas acho que não disse o meu nome na recepção. Não percebi de imediato o ponto de interrogação que se formou acima da cabeça do senhor, mas lá foi a uma máquina qualquer e 10 segundos depois ouvi um megafone gritar a minha matricula. Ah, bom. Estava explicado o chamar e o ponto de interrogação na cabeça do homem... Novo pedido de desculpas-que-nunca-tinha-feito-aquilo-e-não-sabia-como-funcionava. Início da inspecção. Abre capô. Verifica não sei o quê lá para dentro e fecha capô. Liga pisca direito. Liga pisca esquerdo. Liga mínimos, médios e máximos. Volta a fazer tudo, desta vez para os farolins traseiros. Liga luzes de nevoeiro. Liga luzes de nevoeiro. Já ouvi senhor e já o fiz!, pensei. Aproxima-se, e explica, como se eu fosse de novo um E.T.: - Sabe que tem que ligar os médios... - Ah, pois, oh, desculpe lá, é o hábito de nunca ligar nada no carro, é tudo automático! Iô-Iô-Iô. Cala-te cérebro, que isto agora vai ser sempre a andar! E foi, até porque depois foi tudo feito pelo funcionário - graçá deus! Bem, até à parte do poço, aí confesso que temi pela saúde dele, não fosse guinar demais o carro e atirá-lo para cima do homem! Esta parte foi relativamente simples, já que antes de se sumir pelo buraco, o inspector, explicou-me o que esperava que fizesse a cada comando que fosse dado. É tudo tão mais fácil quando sabemos o que se espera que façamos! Até que... "Trave!" Prontamente, puxo o travão de mão. "Com o pé!" Porque raio não disse antes?! Ai este pessoal não explica tudo e espera que se saiba tudo! Aposto que ficou tremendamente aliviado quando anunciou "Pode sair!" E eu também, que esta parte faz uma chiadeira danada e parece que o carro se vai partir todo! E pronto, agora já sei como se faz a inspecção ao veículo, embora tencione nunca mais lá pôr uma rodinha, continuando a deixar essa tarefa para o marido. Já agora, senhores donos dos centros de inspecção, por favor, ponham placas e setas a indicar o percurso, seria bem mais fácil! ;-) É verdade, o carrinho passou sem qualquer anomalia e só perdi 30 minutos, quando poderia ter perdido somente 10, mas prefiro não pensar nisso...