Como primeira sugestão e ativista de primeira como sou, perguntei logo se havia comida nas assembleias e onde raio era a máquina de café, problemas obviamente fulcrais e de maior importância.
Propus ainda a resolução daquele que é o meu flagelo durante os meses sem r: a caça ao molusco. Sempre quero ver quem se vai meter comigo agora!
E vocês que resoluções anseiam? Como encaram este dia? Contem-me tudo!
Não sei se sabem, alguns talvez sim, outros nem por isso, mas eu a-do-ro música brasileira, bate forte cá dentro, bem lá no fundo, ao pé dos calcanhares. Gosto tanto, mas tanto, nem implico nada com o brasileiro cheio de dîs e de jês e diabo a sete mais o gerúndio e os caras para cima e para baixo. Já conseguem perceber o grau de amor que temos, não já?
Agora, conseguem adivinhar a nova paixão acústica do Caracolinho?
Em que acordam para ir à casa de banho, ligam a tv só naquela, ficam a ver o filme que até parece giro (e de terror, uépa!) e não conseguem voltar a adormecer. <\p>
Para comemorar a chegada do outono, decidi estrear umas sabrinas novas, lindas de morrer diga-se de passagem.
Andava mortinha por as pôr nos pés, mas ora ainda estava calor, ora a roupa não as pedia, ora isto, ora aquilo de modos que foi hoje.
Lembro-me delas a cada instante. Mesmo neste momento, aquele em que escrevo, sentadinha na esplanada do café (ah, o agendamento de textos, essa maravilha da tecnologia!) de tornozelos cruzados e calcanhares amostra por já não lhe aguentar o contraforte ainda imaculado, lembro-me delas e tenho a certeza que a miúda da mesa do lado as cobiça. Ou isso, ou pergunta-se se terei comprado o tamanho inferior.
Posto isto, sê muito bem-vindo outoninho, gosto muito de ti e das séries que trazes, tal como as mantinhas e os chazinhos a acompanhar bolos com canela, mas, neste momento, o que queria mesmo, mesmo, era uns curitas para os calcanhares. Ou isso uns chinelitos de dedo. Achas que dá?