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A Caracol

Um blogue pseudo-humoristico-sarcástico. #soquenão #ésóparvo

Um blogue pseudo-humoristico-sarcástico. #soquenão #ésóparvo

Na Primark com o homem

Logo à entrada:

 

 - Vamos ver se há alguma coisa que nos agrade.

 

Depois de passar a entrada:

 

- Isto hoje não tem nada de jeito.

 

Dois minutos depois:

 

- Vamos embora? Já estou farto de andar aqui.

 

Três segundos depois, cinco suspiros profundos e mais uma tentativa:

 

- Vamos embora? Já viste tudo?

 

Segundo e meio depois:

 

- Já podemos ir?

 

Resultado:

Apercebi-me que a linha de decoração e casa da Primark está gira, mas não me peçam detalhes que não vos sei dizer mais nada, nem sequer uma velinha cheirei.

Não pus a vista em cima dos pijamas polares. Ou dos pijamas, no geral. Ah, esperem, vi um muito giro: era cor de rosa e tinha uma boneca na frente. Talvez fosse de criança, passei tão rápido que não deu para ver muito bem.

Não faço ideia de cor eram os casacos e blusões, mas dada a velocidade que íamos pareceu-me tudo escuro, talvez pretos.

 Vi uns chinelos muito giros! Estavam fora do sítio, daí me terem chamado à atenção, vi que custavam cinco croas e achei um bocado caro, talvez pela pressão a que estava sujeita. Eram giros, o raio dos chinelos.

Escusam de me perguntar pelos acessórios, malas, bugigangas e afins: não os vi.

Posto isto, definitivamente a primark não é para meninos!

 

Tive aqui uma ideia...

Que não sendo com certeza original, não deixa de ter a sua graça e interesse.

Pois que achei que seria giro escrevermos uma história em conjunto, num passe-o-post-quente de uma casa para outra. Ou seja: um começa, deixa duas/três palavras para constarem no texto seguinte e passa a história a outro vizinho. Sempre assim, até terminar e passar por todos os autores.

Para já, estão confirmados:

- Magda

Maria

Cunhada

Mula

Just Smile

Ana Rita

Coiso

Fatia

Drama Queen

Em banho maria, a meditar no assunto, está a Alexandra

. Tenho dúvidas se estes passarecos saberão da coisa: Chic Ana, Psico

e Moralez.

Acho que está tudo. Qualquer coisa, já sabem: gritem. :D

Diário de uma preguiçosa aspirante a fit #7

Terça, como sabem, tive avaliação física. Pensei eu que se iam fazer umas medições, avaliar o peso, as massas e o que mais fosse necessário, mas não! Pois que também íamos elaborar o plano de treino. Para isso, imagine-se, tinha que o fazer ao mesmo tempo que a monitora o elaborava.

Bem que devia ter desconfiado quando me disseram ser necessário levar equipamento.

Em números, não estou assim tão mal:

 - 57,800 kg

- 24,2% massa gorda (achei que seria mais)

- 35,2% massa muscular (ui, tanto!)

- 1,9 de densidade óssea (esta causou tanta estranheza à monitora, que quase achei que me desse direito a um atestado de incapacidade física para o exercício. Afinal não.)

Ainda se rabiscaram mais uns valores, mas não fixei o que seriam, pelo que, calculo, não deverão ser muito importantes.

A seguir, foi medir busto, abdominal, anca, braço e coxa. Tudo dentro dos parâmetros considerados normais.

Estavam à espera dos centímetros, não estavam? Não memorizei, mas não era 80-60-80, até porque não tenho assim umas catarinas tão avantajadas.

Podíamos perfeitamente ter ficado por aqui, a senhora elaborava o meu plano de treino, com carinho e dedicação, eu ia à minha vida. Mas não! Que queria ver a resistência, testar o limite e impor metas. Resultado? Cheguei ao fim com a sensação de ter sido atropelada por uma manada de gnus, as leoas que os perseguiam e pelas hienas que vieram para os restos.

Começamos pela passadeira, 20 minutos, alternando corrida com marcha. A coisa correu bem os primeiros 7 minutos, antes de atingir o máximo de velocidade e sentir que me ia esbardalhar a qualquer momento. Consegui aguentar até fim, mas não sem me sentir um bocadinho cão de Pavlov: apita-corre, apita - marcha, apita corre, apita-marcha. .

Seguiu-se um circuito de exercícios, só para manter o ritmo e trabalhar os mais variados músculos. Alguns dos quais desconhecia a existência e ainda não lhes reconheço utilidade a não ser para a dor do dia seguinte.

Dizia eu que se seguiu uma série de exercícios: 15 agachamentos com peso, 15 lounges para cada perna, 15 repetições numa das máquinas de pernas e mais 15 a subir e descer os calcanhares tendo a ponta do pé apoiada no Step. Três vezes este circuito, só para não esmorecer. De todos, o último é o melhor, assim como assim sempre parece que sei fazer alguma coisa, quando na realidade parece que não faço praticamente nada.

Quando eu já estava pronta para o banho, sou recambiada para o trampolim. Rais parta a minha sorte! Se algum dia vos passar pela cabeça que o trampolim pode ser divertido, lembrem-se destas sábias palavras: o trampolim é o primogénito do demónio. Um minuto naquilo e prometemos nunca mais dizer mal dos halteres.

Só para terminar em beleza, não tendo eu já o meu coração mais descompensado que o DJ da Maria Leal, 100 saltos à corda, a pés juntos, e repetição do circuito trampolim-salto à corda.

De modos que é isto que me está reservado às horas de almoço. Se chegar ao natal e não tiver chegado aos 24,5% de massa gorda, enfardo um bolo rei sozinha só para curar o desgosto.

Conselho útil à sobrevivência parental

Pessoas, mães, pais, tios, avós, escutem o precioso conselho que vos dou de boa vontade e sem pedir nada em troca:

 

Nunca, mas nunca, ensinem aos putos cenas possiveis de adaptar a outras situações, possiveis de causar embaraço ou que vos limitem a correção.

 

Dou-vos um exemplo:

Não ensinem os miúdos, no banho, a enfiar a água que cai do chuveiro na boca, para depois fazer um chafariz com ela - leia-se cuspir de volta. E porquê? Porque é altamente provável

que os putos o façam noutras circunstâncias, com público e com matéria diferente da original.

Estas merdas mexem-me com o sistema

Enquanto deambulava pelo facebook, esse antro de solidariedade e bom senso, deparei-me com esta imagem:

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Fiquei na dúvida se devia:

 

 - Ignorar e dessa forma fazer parte dos 99% de insensiveis às verdadeiras causas humanitárias;

- Deixar um #amém e ficar bem vista por me dedicar a causas que realmente importam;

- Deixar um #amém e partilhar a publicação com um boneco a chorar, porra que sou mesmo sensível a estas merdas com pessoas e crianças a morrer à fome mexe comigo. Logo agora, que tinha acabado de deitar dois iogurtes fora porque deixei passar o prazo. Sou uma péssima pessoa.  

- Deixar um #amém e partilhar a publicação com uma boneco irritado, sacanas dos refugiados que têm tudo e o pessoal continua preocupado com eles. É manda-los de volta, a guerra é deles, foram eles que a criaram que a resolvam. Pobres crianças africanas, tadinhas, tão magrinhas, sem nada para comer... Um flagelo! Sacanas dos refugiados, pá! 

 

 

Tudo isto, claro, no conforto do meu sofá, sem saber o que é a efetivamente fome (não, aquela larica que se sente à hora do jantar porque já não se come desde o almoço não conta) nem fazendo a menor ideia do que é uma guerra.

Cinco já cá cantam

Achei que iríamos jantar fora... E fomos! <\p>

Num sítio muitoooo melhor e com todos aqueles que fazem parte da nossa vida. Houve espumante, houve arroz, houve emoção, houve alegria! <\p>

Obrigada a todos pelo empenho e dedicação, foi uma surpresa muito, muito boa. E, claro, obrigada ao homem que idealizou e preparou tamanha festarola.

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Obrigada a todos, mesmo àqueles que, não podendo estar, estiveram.

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