Aos dois anos, o Mário é capaz de começar o dia a esfrangalhar os nervos de senhora sua mãe. Ou porque quer bolachas, ou porque não quer bolachas (ou porque quer as bolachas "que não pode"), ou porque quer a colher amarela, que afinal não é a azul ou só porque sim.
Birras, birras, birras.... Pequeno Marocas é pró nelas. E tem jeito para a coisa o rapaz, não o posso negar. É dramático, impostor, persuasivo e chantagista. Tem tudo para singrar no mundo da manipulação. Problema: senhora sua mãe, que teima em fingir que não vê a dor do menino porque não quer comer a sopinha de espinafres ou as suas lágrimas de crocodilo porque também descobriu que lavar o cabelo não é fixe. Sou assim, uma insensível à dor humana e uma mãe do pior. A minha sorte é que ele ainda não se explica muito bem, senão já teria a CPCJ à perna.
Mas bom, nem tudo é mau e as birras - apesar de constantes e diárias - não são o Mário.
Aos dois anos, o Mário é bastante ágil na locomoção: corre, trepa, desce, sobe, cai, levanta, mas é um bocado preguiçoso a falar, atropelando-se entre popós, mamas e papás com uns monossílabos indecifráveis pelo caminho.
Adora cantar e dançar, sendo o seu último single o "ia-ia-ôooooo", que é basicamente a única parte da música que consegue cantar.
Sabe os sons de diversos animais da quinta e continua a adorar de coração a cabra e os gansos do meu senhorio.
Tem uma adoração pelos cães, sobretudo desde que descobriu que eles gostam da sua sopa, mas não gosta que lhe retribuam o carinho em forma de lambidela.
É queixinhas, não se pode tocar no menino, ainda que sem querer que vai a correr, "chorando" e apontando para o ferimento que lhe foi feito. É uma criança muito sensível.
Gosta de outros bebés, sobretudo mais pequenos, de lhes fazer miminhos e de lhes limpar o nariz.
Dá abraços e beijinhos espontâneos, caso esteja para aí virado, mas nunca diz "olá" ou "xau" quando lhe peço. Às vezes, deita a língua de fora a desconhecidos, na rua, o que me faz sentir que estou a fazer um péssimo trabalho no que toca à educação.
Adora os brinquedos espalhados, não para lhes dar uso, mas pelo simples facto de gostar de esvaziar caixas. Já voltar a colocar tudo, é o cabo dos trabalhos.
Continua a preferir os tupperwares aos blocos de construção e música "para adultos" é coisa que já não me lembro de ouvir em casa. Em compensação, estou pró na Galinha Pintadinha (sim, na brasuca) e sou capaz de fazer medlays dos Caricas.
Odeia vestir-se e, do alto dos seus dois anos, crê ser possível ser-se feliz só com pijamas e meias fofas. Ainda não consegui explicar-lhe que a vida nem sempre é justa, mas a seu tempo lá chegaremos.
Adora ralhar, mandar vir e dizer "ai!" de forma melindrada, que o faz parecer o mini humano mais fofo de sempre.
É gozão, provocador e tem o sorriso mais safadola que já vi. Mas também é capaz de espalhar charme de forma irrepreensível, sobretudo com desconhecidas (os) e se houver batatas fritas na mesa.
Não é perfeito, não me faz sentir perfeita, dá-me cabo do sistema nervoso central e das paredes lá de casa, mas é mais do que alguma vez poderia pedir.
Toda a gente, ou uma grande maioria das pessoas, se queixa que as redes socais - nomeadamente o facebook - vieram estragar o diálogo, quebrar as relações, esfriar a socialização humana.
Eu detesto ser portadora de más noticias, mas alguém tinha que dizer isto: a culpa não é do facebook. A culpa é dos bonecos (vulgo, stickers) que lá moram.
Confesso-me gralha em todo o lado, mas nas redes sociais um bocadinho mais. Há coisa pior para uma gralha que lhes espetarem com um boneco em resposta?!
Há malta que gosta tanto, mas tanto de bonecos que é capaz de falar só com eles! Juro!!!!!! Montes de bonecos, uns interrogativos, outros afirmativos, chega-se ao final já sabem que vão jantar a casa da Teresa, que lhes compete levar a alface para salada e que lá devem estar às 20. Tudo só com bonecos. Admiro esta capacidade, juro que sim.
No que me toca, os bonecos causam-me um bocado de urticária. É assim como um bife meio passado: come-se, mas menos um bocadinho era melhor. A ver se me faço entender: eu compreendo que não haja nada para dizer em certas situações ou que um boneco a gargalhar transmita aquilo que se pretende, mas... Só bonecos? Então e o diálogo? E a escrita em forma de fala onde é que fica? Sim eu sei, o defeito é meu, sou uma insensível a bonecos de olhinhos grandes e rodeados de corações. Contra mim falo, atenção, que também os uso, mas os sacanas devem consumidos como o álcool: com moderação.
A minha Cunhada, por exemplo, é capaz de ter uma conversa inteira só com ursinhos azuis e snoopys. Depois queixa-se quando a ignoro porque entra loucura e me manda mais do que dois bonecos seguidos. Não culpo, eu é que nunca fui grande fã de banda desenhada.
Outra coisa que me esfrangalha os nervos: bonecos a meio de comentários: a pessoa até está ali, numa conversa animada, a mandar uns bitaites e a mostrar o seu alter ego e, pumbas!, leva com um panda nas ventas! E os pandas estão em vias de extinção, não se lhes pode tocar ou temos logo a a Quercus à perna. E depois, como se respondem a pandas? Como se fala pandês? Envio a foto de um bambu? Às vezes, na grande maioria das vezes, respondo a bonecos. O que acaba por me fazer parecer um bocadinho louca, porque ninguém fala com peluches a não ser outro peluche.
Estou a escrever sobre isto e já estou a tremer pelos bonecos que vou receber em jeito de comentário. Aceito apostas: Interrogativos, a gargalhar a ou a mandar dar uma volta ao bilhas grande?!
Enquanto isso: NÃO MATEM OS COMENTÁRIOS ESCRITOS! POR FAVORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!
Da próxima vez que fizeres uma aula de grupo e entrarem em contagem decrescente para terminar um exercício do demo (tipo, sei lá, prancha, por exemplo), não contes mais depressa que quem comanda. Vais ter a turma toda a amaldiçoar-te e recomeçar no QUUUUUUUUUUUUUUAAAAAAAAATTRRRRRRROOOOOOOO que para ti já era zero.
Mais uma compincha de ginásio: a Paula. Além da persistência e perservança perante o mais demoniaco dos exercicios (e não, não é exagero, já levei várias abadas dela), a Paula tem um ótimo sentido de humor. Ora atentem:
Fiz a minha inscrição em setembro de 2016. iniciei em outubro de 2016 com toda a vontade e mais alguma, para começar a ver os tão esperados resultados, (esperados resultados no meu íntimo), ser capaz de caminhar além dos 10 ou 20 passos habituais à saída ou entrada do meu carro, poder reduzir significativamente o espaço que ocupo, em todas - repito - todas as situações: nas cadeiras, nos elevadores quase lotados, nos minúsculos duches, nas sanitas, no banco de trás dos carros mais pequenos e nos bancos da frente também... Essencialmente, não voltar a passar pela humilhação pública de vir com a cadeira agarrada ao traseiro nos centros comerciais quando me levantava. Melhorar a minha saúde física (depois dos últimos resultados das análises clínicas, foi-me dito que eu era uma bomba relógio) e melhorar a minha saúde mental (escapar do isolamento social e aumentar a minha auto-estima).
Uau Paula, isto é que é uma apresentação e pêras! Porque decidiste começar a mexer as perninhas?
Para melhorar a saúde física e psicológica.
E como está a correr a coisa?
Vai muito devagar, o que eu gostava mesmo era alcançar o meu objetivo com a rapidez de um estalar de dedos.
Como conseguiste, e vais conseguindo, manter o ginásio na tua rotina diária?
Percebi que há sempre um momento em que é possível mudar a minha rotina e comecei com a minha hora de almoço. A verdade é que, para me alimentar bastava uns 10/15 minutos ficando portanto com muito tempo de sobra, podia por isso fazer uma melhor escolha para a ocupar.
Sempre gostaste de exercício? Ou nem por isso?
Ao contrario, achava uma perda de tempo, uma "frescura" para quem praticava desporto, uma parvoíce, tanto cansaço quando o cansaço já existia por si só. Comecei a gostar (muito). Depois da terceira ou quarta ida, quando percebi que caminhar no tapete durante 20 minutos à velocidade quatro, (tão difícil e com tanta dor nos gémeos a que eu chamava barriga das pernas), não era algo de outro mundo, até já me sentia capaz de caminhar à velocidade 5.5 agarrada ao apoio da máquina e com as idas assíduas já dava para perceber que cada vez conseguia mais um bocadinho. Aí estava a minha motivação e vontade de ir ao ginásio!
Fala-nos um bocadinho desta tua experiência. Mas conta tudo, não escondas nada! :D
devo falar num ponto muito importante (que estava ainda por dizer): o facto de ter conseguido ir sem "medo" de estar a ser observada e criticada, consegui estar à vontade, focando toda a minha energia no que seria capaz de fazer ao invés daquela minha insegurança que se apresentava em todas as outras tentativas. A meta a atingir neste momento é conseguir correr uns 100 km seguidos até me achar capaz de acompanhar Usain Bolt num dia bom. A minha maior dificuldade é talvez manter um ritmo constante de corrida durante um período alargado, estou certa que vou conseguir. Tinha uma vida muito sedentária quase nem caminhava ia de carro para todo o lado mesmo para distâncias mínimas (100/200 metros) raramente dava "uso às pernas" não me aventurava a saídas se houvesse necessidade de caminhar, com medo de não ser capaz. Sentia-me mal quando tentava. Até que se fez " luz" e resolvi que tinha, mesmo que alterar o meu estilo de vida, tinha mesmo que pensar em corrigir o mal que tinha feito a mim mesma nestes últimos/ muitos anos e foi esse mesmo impulso, um desejo muito forte, que me fez querer mudar para me sentir melhor, mais saudável e muito mais feliz. Quanto à melhoria que o exercício fez à minha vida. Este percurso de quatro meses no ginásio, foi um prémio à minha determinação. O sentir-me capaz de subir alguns degraus sem ter que parar para me recompor e recuperar o fôlego, ou caminhar lado a lado dos meus amores sem haver a necessidade de os fazer esperar que eu recuperasse a cada meia dúzia de passos dados, o sentir-me mais leve, mais ágil, mais saudável, mais segura e mais feliz, tudo isso é tão gratificante e motivador que me fez querer continuar e conseguir mais e mais, com muita "sede". A verdade é que é preciso essa força de vontade para podermos apreciar e tirar partido do nosso esforço.
Imagina agora que do outro lado do ecrã tens uma pessoa pachorrenta, tipo eu, que está a ler isto enquanto emborca um pacote de batatas fritas bué gordurosas. Como a tentarias incentivar a ir contigo ao ginásio?
Digo o que me foi dito pelas pessoas que me amam e pelas pessoas que gostam de mim durante anos: -" Faz desporto". Agora sim, ouvi essas palavrinhas e sinto-me muito MAIS feliz.
Obrigada Paula, por este bocadinho. Uma grande beijoca e fico à espera do poster autografado! :D
Ora ora, há quanto já falava de de ginásio, não é verdade? =D
Compreendam que isto é algo neste momento acaba por dominar os meus dias, mesmo não sendo o centro deles, e escrever sobre isto ajuda-me a manter motivada.
Posto este esclarecimento adicional, tenho-vos a dizer que logo irei para a rua. Calma, não se ponham já a magicar outras coisas que a malta vai correr, penar e tentar não gelar.
O meu grave problema - além de já começar a panicar e pensar como raio vou correr na rua - é o frio. Sou pessoa muito friorenta e que sofre muito com as aragens frescas. Estão a ver aquela pessoa que em pleno agosto leva o casaquinho de malha porque pode arrefecer? Essa pessoa sou eu.
Ontem, quando preparava o saco, tive que resistir à enorme vontade de enfiar lá dentro os lençóis polares, a manta polar e o edredão de penas. Óbvio que não o fiz, porque além de não caber tudo no saco, era capaz de não dar grande jeito para correr.
Consegui ser contida e trazer apenas o essencial:
- gorros (dois, porque um cintila e o outro não, logo vejo qual é o mais indicado)
- luvas
- 3 pares de meias (quatro, se contarmos com as que trago calçadas)
- meias calças (sou pessoa que padece do frio, não sei já disse. E as leggins parem-me muitoooo finas)
- 2 camisolas de manga comprida
- 1 t-shirt
- leggins (ainda pensei nas calças de fato de treino cardadas, mas acho isto mais prático para correr...)
- Corta vento
- Gola para o pescoço
A dúvida que permanece no meu cérebro é: será que chega? Não quero passar frio, mas também quero parecer um cabide cheio de roupoa a correr!
Hoje, aqui na taberna, temos uma compincha do ginásio, a Cláudia. Além de incentivar pessoas a cometer loucuras, como aulas de jump e corridas de 10km, também é capaz de falar só com bonequinhos do facebook. E isso merece todo o nosso respeito. Isso e a força de vontade, como poderão comprovar de seguida.
Iniciei no gym a 9/10/14. Pronto, fiz a inscrição vá... Ate ao final desse ano, devo ter ido umas 10/12 vezes treinar....não te sei precisar... Iniciei no gym numa de brincadeira com uma colega de trabalho que também queria ser fit. Os primeiros meses foi mesmo naquela....vamos hoje, amanha já não vamos, no dia a seguir não apetece....estas a ver o filme, né? Desde pequena que tenho excesso de peso, mas o crítico mesmo foi desde que comecei a trabalhar. A falta de horário para refeições... Cheguei ao peso mórbido de 110 kg.... E achava sempre que nunca tinha tempo de fazer fosse o que fosse por mim....se é que me entendes....
Apesar de entrar no gym numa de "brincadeira", a verdade é que eu já há muito tempo que o queria fazer, para poder perder peso, mas os complexos, a insegurança e a preguiça nunca me tinham permitido, assim como a suposta "falta de tempo".
E depois tens aquele factor: começas a ir acompanhada, mas de repente a tua colega decide ir só quando lhe apetece....e quase nunca lhe apetece. E tu tens duas hipóteses: ou perdes a vontade de ir ou lutas contra as tuas vontades e vais...mesmo com toda a insegurança e "medo".
Mas não perdeste motivação e isso é que importa. Como a consegues manter?
Epá é difícil, acredita, mas cada vez que penso que pesei 110 kg e vendo fotos desse tempo leva-me a não querer voltar a estar assim. E o facto de gostar de como estou agora leva - me a não desistir e seguir em frente.
Nunca pensas em adiar um treino? Em deixar para amanhã porque hoje não te apetece?
Claro que sim, não sou de ferro....Mas não o posso fazer. Acordo e penso hoje não me apetece nada sair da cama... Mas depois lembro-me da Cátia, dela a dar-me cabo do juízo e penso "não, tenho de ir treinar." Tem mesmo de ser e o que tem de ser tem muita força.
Eu também era como tu.Aliás, em várias alturas da minha vida fui bastante fraca e sem amor próprio, mas depois cresces....E falo crescer em termos de maturidade e não físicos. Aprendes que acima de tudo primeiro tu e para te sentires bem contigo tens de fazer o que gostas e te faz bem. O gym faz-me bem em termos físicos e psicológicos. E eu adoro!
(Vou ignorar, deliberadamente, que me chamaste fraca nas entrelinhas. Vai sair-te caro. :P)
Quanto pesas agora?
Neste momento 83, porque vacilei. Já estive nos 77, mas após duas semanas de férias foi o terror e aumentei peso....O meu objectivo é chegar aos 70/75 kgs até ao verão ou antes.
Tenho lido que há uma parte do peso que é fácil de perder, mas que com o passar do tempo se torna mais difícil. É verdade? Demoras mais tempo a obter os resultados que procuras?
Sim, é verdade. No inicio perdi facilmente em 6 meses 30 kgs. Mas depois tornou-se mais difícil e o facto de ter vacilado levou-me a aumentar novamente o peso. Nesse meio ano aliado ao gym fazia também uma dieta onde cortei por completo hidratos, leite, pão, cereais, iogurtes....Basicamente só comia carne, peixe, legumes, frutos secos e bebia muita água.
Como conseguias manter a variedade de refeições? Eu olho para o que descreves e vejo SEMPRE a mesma coisa...
Basicamente, era sempre o mesmo, sim, mas a forca de vontade era grande.
A Claúdia de antes
Além dos 70kg, que irás ter até ao Verão, tens mais algum objetivo para este ano?
Epá acima de tudo ser feliz! Gostava de mudar outras coisas, mas a ver vamos... Quem sabe não me sai a sorte grande?
Tens uns horários um bocado alucinados, já percebi. Como conseguiste - e continuas a conseguir - inserir o ginásio na tua rotina diária?
Bem, eu ora abro, ora fecho, portanto: quando abro faço gym depois do trabalho, quando fecho faço antes. Nas folgas treino de manha e à tarde.
Antes do gym, ocupava as folgas e as manhãs ou as tardes antes/depois do trabalho a dormir. Basicamente, passava os dias a comer e dormir. Uma vez por outra até saía para um café com um amigo ou familiar, mas o normal era dormir o dia todo. Passei a ocupar esse tempo de preguiça a treinar. Quando antes pensava não ter tempo para nada, muito menos treinar, achando que o tempo que passava na preguiça era precioso. percebi que o corpo e a mente também precisam de descanso, mas na medida certa, nem muito nem pouco. Aprendi a gerir esse tempo.
Em termos de resistência física, notas muita diferença?
Sim, claro, ao inicio corria 2 minutos, se tanto, e quase morria....hoje orgulho-me de conseguir correr 10km!
Ao inicio não aguentava quase nada, mas com o passar do tempo e a perda de peso, tenho bastante mais resistência do que antes.
Imagina agora que do outro lado do ecrã tens uma pessoa pachorrenta, tipo eu, que está a ler isto enquanto emborca um pacote de batatas fritas bué gordurosas. Como a tentarias incentivar a ir contigo ao ginásio?
Bem, primeiro não adianta tentares persuadir ninguém a levantar o cu do sofá, sem que essa pessoa esteja disposta a tentar sequer. Até porque eu sei o que isso é, já passei por essa historia toda. Sei que por mais que me dissessem que eu estava gorda (não gosto nada desta palavra....), apesar de achar o mesmo não "queria" fazer nada para contrariar tal argumento. Se é que me entendes.... No meu caso teve de haver aquele click no cérebro para eu acordar para vida e querer lutar por mim e pelo meu futuro.
Mas bem,o que eu diria é o que eu te digo a ti para vires a uma petrus*: anda tentar, desafia te a mudar, a tornar o teu futuro diferente.
Eu sei que já falaste em cima, mas, além de ti, que o mérito é só teu e todo teu, queres deixar umas palavrinhas a alguém?
Não o mérito não é só meu, faço sempre questão de dizer. Graças à Cátia eu ainda continuo a lutar por mim e foi graças à insistência dela que eu comecei a treinar a sério e consegui os objectivos iniciais. Foi graças à amizade dela, à preocupação, insistência e persistência dela que eu comecei, continuei e continuo.... É uma grande mulher mesmo.
A Claúdia de agora. E não a viram em cima de um trapolim, com dois pesos em cada mão.
Claúdia, amore, és grande! Muito grande mesmo! Prometo tentar acompanhar-te, mas não está fácil... ;) Uma grande beijoca.
*A Petrus é a minha última loucura, a tal corrida de 10km.
E não, não quero saber se é feio, se não faz e que não gostem. Não estamos sempre em alta, às vezes quebramos. Mandem aí umas palavras de incentivo, frases feitas, lugares comuns ou bonecos fofinhos. Topo a tudo. Alguém que me diga que continuo a ser a maior da minha rua, porque hoje sinto-me mesmo pequenina.