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A Caracol

Um blogue pseudo-humoristico-sarcástico. #soquenão #ésóparvo

Um blogue pseudo-humoristico-sarcástico. #soquenão #ésóparvo

Estou a deprimir...

Olá, o meu nome é Caracol e há 4 dias que não vou ao ginásio. (Esta é a parte em que vocês dizem "Olá Caracol", como nos Alcóolicos Anónimos) Bem sei que a minha garganta não permite, mas não a uso para correr. Ou para pegar em halteres. Ou para flexões. Só preciso mesmo dela para respirar e pergunto-me se isso é mesmo assim tão necessário... A médica recomendou uma semana de pausa, uma vez que poderia ser contraproducente a diferença de temperatura. Já me passou pela cabeça ir embrulhada num edredão, mas não me parece lá muito prático. A moleza também não ajuda, mas tenho a certeza que dois brufens e um café duplo eram capazes de surtir o efeito desejado. Nos primeiros dois dias nem sequer me passou pela cabeça não ir (ah, bom... Optei pela sensatez.), mas hoje já começo mesmo a ficar stressada, mal humorada e irritada. Além de me sentir enferrujada, sem genica. Não curto isso, antes queixar-me que dói porque me esforcei, do que esta letargia que me dá dos nervos. Tenho de ser forte, eu sei, é só uma semana e amanhã é feriado. Talvez aproveite para trabalhar os gémeos enquanto monto a árvore de natal... 🙄 E não me mandem ver videos de exercicio no youtube. Não resulta, já experimentei. 😒 Precisava mesmo era de uma garganta nova, com umas amigdalas em condições e uma dose extra de energia. Alguém arranja? (Então e uns burpees? Se calhar até ajudavam a libertar as secreções...! Não? Pronto.) #caracoletaadivagar #naotomesnadanao #vaimasebuscarobrufen

Tenho tentado...

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Lembram-se dos meus 30 dias sem porcarias? Não, não vou repetir a dose. Não que não conseguisse fazê-lo, mas porque é parvo levar a cabo uma dieta equilibrada (que foi no fundo o que fiz) durante 30 dias, para depois voltar à mesma espiral de açúcar - que é o meu maior problema. 

Por isso, decidi não dar um passo maior que a perna, que é como quem diz: treinar a mente primeiro. É o que mais custa, posso já afiançar. Aquele impulso repentino de ir à taça dos rebuçados da loja (a qualquer hora do dia), aquela sofreguidão, aquele vício que do nada nos domina e comanda, é preciso, muita, muita força de vontade para o dominar. E eu, confesso, nem sempre a tenho. Uso a desculpa do ginásio "eu treino, eu posso", mas sei que não passa disso mesmo: de uma desculpa muito, muito foleira

Ainda assim, tenho tentado:

- Mais e mais variados legumes;

- Mais água;

- Uns quadrados de negro muito bem escondidos no cacifo para sos;

- Uns frutos secos sempre à mão de semear. 

 

Em dias de excessos, tenho optado pela lei da compensação: se enfardo demais à refeição, corto na sobremesa ou vice-versa. 

Há umas semanas que uso o domingo para fazer algumas receitas doces mais saudáveis, não só por mim, mas para provar ao cachopo que existem outras alternativas além do tradicional açúcar. Para já, têm passado todos no teste do seu pequeno palato, já no do paizinho... É osso duro, aquele. ;) Para a semana é o seu terceiro aniversário e eu já ando à cata de receitas mais saudáveis para compensar um pouco os excessos do dia. 

Para a semana mostro os resultados, querem? =) 

Quando uma mariquinhas pensa que é valente

Sou mariquinhas.

Ponto.

Não há volta, passo a vida a queixar-me que dói, que não quero mais, que não preciso de mais carga, que não quero e blá, blá, blá whyskas saquetas. Só que de vez em quando o meu tico e teco entram em curto circuito, pára-me o relógio e dá-me para as loucuras.

Ora, ontem, atrasada como sempre, vá de montar rapidamente a barrita (aula de power/bodypump) com a carga que a minha mariquice julgou correta. Ao pegar na barra detectei imediatamente duas coisas:

1) Parecia demasiado leve (era quem me batesse...)

2) Estava demasiado à frente na sala e demasiado próximo de quem vê TUDO. 

Num momento absolutamente insano, caiu em mim uma espécie de consciência fit levada a extremo e pensei: "é melhor pôr mais uma rodela, antes que me perguntem que peso é este", coisa que fiz no mesmo minuto, com o aval de quem comanda. 

Não percebi, confesso, porque metade da turma se riu naquele instante. Aquela era, na minha cabeça, a carga habitual para aquele exercício (bíceps) e que nós, como bons alunos que somos, contrariamos sempre colocando menos peso - aquele que tinha inicialmente. Só que... Ao focar bem (o meu astigmatismo é lixado) a barra das colegas, percebo que têm o peso que inicialmente coloquei (10kg). Todas. Professora incluída. Morri. A meio da segunda ronda, percebi os comentários, claro, e a barra começou a assemelhar-se a um fio de esparguete cozinhado demais, num zig zag mal amanhado e mal seguro nas minhas mãos. 

Aguentei maizómenos bem até ao fim (yei! Palminhas para mim!), embora me apetecesse retirar o meu extra bacon daquela equação. Não obtive ordem para, portanto lá fiz a terceira ronda a rezar mais pais nossos que todo o seminário junto. 

Se custou? Eh pá, um chiquito. Mas, muito sinceramente, não tanto quanto pensei ao dar conta do "erro". Prova que parte do esforço foi mais mental (algo do género "como é que lembraste de pôr mais peso?! O que é que te deu?! Tás louca?!") do que propriamente físico. Isto claro, dito agora, porque nos segundos que durou a porra da terceira ronda, desejei chicotear-me por não reparado primeiro qual era o peso que estavam a utilizar. 

 

Moral da história: quando a carga vos parecer demasiado leve, continuem que isso passa. 

E se eu vos disser...

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... Que para a semana saem novidades boas? Mas daquelas mesmo bouas, hã? Nada daquelas que são só maizómenos ou assim-assim. Fiquem por aí... ;)

MaduMáfia - Bastidores

 

 

Foi talvez das coisas mais giras e divertidas que tive o privilégio de participar.. 

Em amplitude talvez esteja ali a par da prenda para a Mula, onde consegui (saberá deus como) juntar 25 alminhas para dar uma prendar de casamento entre bloggers. Doze de nós - se não me falham as contas - continuamos ligados à conta disto. Umas das ideias mais idiotas que tive e que pensei, sinceramente, não dar em nada. 

Lembram-se de vos ter falado, semana passa, de estar metida num projecto absorvente e que pouco tempo me sobrava para o resto? Pois bem, já vos posso falar sobre ele. (Ou um deles, vá)

Há uns tempos, meia dúzia de compinchas fit tiveram uma ideia. Ideia que deu origem a uma caricatura (porque uma de nós é familiar do ilustrador e o sugeriu) para umas pessoas fixolas - estas pessoas. Já não me lembro da ideia original, do que lhe deu origem ou porque nos juntamos, sei que, de repente, tínhamos uma caricatura e não fazíamos puto de ideia como a entregar. Surgiu a ideia de um vídeo. Ok, muito lindo, e apresentamos o vídeo onde? No facebook? Não tinha graça. 

Todos os anos, de há três para cá, por alturas do mês de novembro, o ginásio realiza a pomposa "Gala de Globos Fitness" - assim uma cena bué supimpa e com pompa e circunstância. Ficou decidido que entregaríamos a prenda e um miminho ao restante staff, nesse dia. Estaríamos no começo de setembro. 

O vídeo era ambicioso: reportar todo o staff de um ginásio para um grupo mafioso procurado por várias polícias internacionais. E não nos chegava só o enredo: precisávamos de testemunhos de "vítimas". Fotografias de várias pessoas, no ginásio, com um quadro ou uma folha de papel onde o classificariam numa palavra - houve malta que entusiasmou e estendeu a palavra a pequenas frases. 

Ora bem, nós não estamos sempre no ginásio e quando lá estamos, regra geral, os boss's também estão, logo íamos precisar de agentes à paisana. Uma de nós, a que tem mais lábia para estas lides, tratou de indrominar o sistema a nosso favor e, de repente, as fotografias começaram a chegar à nossa caixa de mensagens. Uma e outra e outra e outra e outra, num total de 48 retratos. Pode parecer pouco, mas é imenso tendo em conta o tempo. Ainda tiramos mais algumas nos balneários e o meu cacifo, ainda que não tendo sido alugado com este propósito, deu um jeito do caraças para guardar o material (o quadro, o giz, algumas folhas e um marcador). Como é óbvio, coloquei-lhe um aloquete e dividi as diversas chaves por mim, por mais uma compincha e uma outra na recepção do ginásio - não fosse o diabo tecê-las e perdermos as chaves, nada que não eu não fosse capaz de fazer... :P Assim conseguíamos mais pessoas, já que não vamos no mesmo horário e teríamos sempre acesso ao material. Ah, e como é óbvio omitimos aos fotógrafos à paisana a real intenção das fotografias. Sabiam que era para uma surpresa, mas não sabiam que estariam englobados nela. Há relatos de fotografias difíceis  - sei de quem teve inclusive de tirar fotos na casa de banho dado o constante cirandar da boss no balneário feminino. :P Pela minha parte, não houve grandes peripécias (a não ser as duas vezes em quase, quase!, me enganei no destinatário de uma mensagem com conteúdo comprometedor) mas os meus banhos eram sempre imensamente demorados. Quase o tempo para tomar dois ou três banhos. E sim, não fiz aulas que gosto (assim de repente lembro-me do HIIT ou da corrida) para poder apanhar malta que fazia outras aulas e que estaria no balneário nesse tempo. 

A meu cargo ficaram os textos com as descrições de cada um dos elementos da "Máfia", bem como dos crimes por eles perpetuados. Problema: não conhecia todos os elementos do staff, nomeadamente o professor de zumba. Alguém teria que ir a uma aula, já que nenhuma de nós o conhecia. Tirámos à sorte e calhou-e ma mim - mentira, fui praticamente empurrada por elas, que me deixaram sozinha numa aula de zumba, sem saber para que lado mexer os pés. Ricas amigas, estão cá dentro. Pelo meio, fui pondo o olho à aula de zumba kids (que termina no exacto momento em que chego ao ginásio, à sexta feira), para poder descrever maizómenos a professora. O único elemento que nenhuma de nós conhecia tão bem, era apenas o professor de taekwondo, mas com uma ou outra descrição de quem o viu a dar aulas, a coisa acabou por se fazer. 

 A uma semana da gala (que decorreu sábado passado) decidimos mudar o programa de vídeo. Não que estivesse mal ou feio, mas pereceu-nos um nadita " ultrapassado". Pedimos opinião externa à cúmplice que nos ia passar o vídeo na festa e depois do seu aval positivo recomeçamos. Tudo. Outra vez. A pouco menos de uma semana, não sei se já disse. Nunca dormi tão pouco na minha vida. E, em boa verdade, nunca estive tão nervosa como naquele momento em que o vídeo começou a passar. E se ninguém gostasse? E ninguém se risse? E se dispersassem a atenção? O vídeo era longo (quase 9 minutos), tentamos encurtar ao máximo, mas não era possível mais ou cortávamos partes importantes. Conseguir manter cerca de 200 pessoas presas a uma tela durante 9 minutos foi... Incrível. O que vou dizer a seguir poderá parecer cinismo, mas não é: foi o melhor prémio que poderia trazer para casa (ainda não tinha contado aqui, mas estava nomeada para revelação feminina). Os silêncios, as gargalhadas, a expectativa, os "ohhhhhhhhhh's" quando surgiu o underboss, o apogeu de loucura quando entraram os "boss's", a colega de mesa que me segredou " isto tem mão tua, não tem? Só pode ter.." Foi um orgulho imenso pelo nosso trabalho. Por estarem de facto a usufruir, a viver aquilo que fizemos com dedicação e carinho. Pestanejei várias vezes para não lacrimejar. Foi absolutamente incrível.

Sei que já vos disse em privado, mas nunca é demais: foi um enorme prazer trabalhar convosco. Obrigada por confiarem quase cegamente na minha mente criativa (e um nadita parva), por me darem carta branca a quase tudo e, claro, por me aturarem, que não foi nada fácil, eu sei. Um obrigada especial ainda a quem nos ajudou externamente, sobretudo em momentos de pânico (isto funciona como? Como é que faço aquilo? E isto?) e todos aqueles que, sem hesitar e sem saber, tornaram isto possível.

Deixo-vos a caricatura sublime e muito, muito bem captada pelo ilustrador Pedro Silva, tendo como base este texto e bitaites vários de um pequeno grupo de compinchas. E claro, o MaduMáfia. Fujam, eles andem aí.

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Txiiiiiii como isto está

Cheio de teias de aranha e cotão no chão. 

Peço-vos imensa desculpa, este cantinho está ligeiramente ao abandono. Não porque me tenha esquecido dele - que não esqueço - mas porque o tempo tem sido demasiado curto e não dá para tudo, infelizmente. 

Há imenso tempo que o Mário me passou a bola em #experiências, mas ainda não pude pegar novamente na estória. Duas entrevistas em rascunhos por editar e paletes de novidades para vos contar. Pelo meio meteram-se dois projectos pessoais, um deles assim um bocadinho espectacular e outro... Bem, o outro tem-me absorvido grande parte do tempo. Não me estou a queixar, atenção! Estou a adorar fazer parte de algo giro e diferente, mas não consigo dedicar tempo a duas coisas em igual medida e para grande pena minha, o blogue tem saído a perder. 

A boa notícia (ou não...) é que para a semana tenciono voltar, talvez ainda a meio gás, mas já mais liberta de minutos. 

Em não podendo regressar de novo esta semana... Vemo-nos segunda? =)