15. Árvore de Natal: pinheiro, abeto ou de plástico?
Plástico e já dura uns bons anos. Está um pouco empenada e tem que se lhe colocar um calço de papel por baixo de uma bas pernas ou a bicha tomba, mas gosto dela assim. É um bocadinho como nós, meia desengonçada e com personalidade própria.
8. Qual o livro ou livros que identificas com o Natal?
Um conto de Natal do Tio Patinhas - li imensas vezes em miúda, por estas épocas.
9. Qual é a melhor parte do Natal?
O espírito. Aquela coisa de estarmos juntos a jogar, a ver um filme, a jantar... O barulho, a algazarra, a euforia. Tu-do!
10. O que é que odeias no Natal?
Esta coisa esquisita de ter malta a ligar - e "ter" de o fazer também - só porque é natal e sabendo de antemão que não vão falar no resto do ano.
11. O que é que adoras no Natal?
A alegria contagiante da miudagem. A imaginação e a crença no Pai Natal. Tão puro, tão inocente, tão bom!
12. Qual é o lugar dos teus sonhos para um Feliz Natal?
Qualquer lugar onde estejamos todos juntos. Sempre.
13. Conta-nos as tradições do teu Natal
Na véspera vestimos todos pijamas de Natal, no dia camisolas parolas. Jogamos à sueca até às quinhentas e sempre homens vs mulheres. O bacalhau é confitado e não cozido e os grelos salteados em azeite e alho. Tem que haver sempre uma taça com frutos secos com casca, porque adoro descascar enquanto converso. :)
Quem não gostarias que se sentasse contigo à mesa no Natal?
Não é por ser Natal que deixamos de ser mesquinhos, mauzinhos más pessoas. Portanto, sendo mesquinha, mazinha e má pessoa: não quero pessoas assim comigo nesta noite. (Nem em mais nenhuma, já agora.)
Conta-nos episódios engraçados que se tenham passado no Natal contigo ou com a tua família
Sou pessoa propensa a sarilhos, toda a gente sabe. Se há uma probalidade num milhão de se cair, de levar com alguma coisa, de deixar cair alguma coisa, essa probabilidade cai à minha porta. Curiosamente, os meus natais são estranhamente isentos de peripécias. A não ser a minha batota na sueca, mas isso já são outros quinhentos. :P
Todos desde que o meu filho nasceu. Aqueles que passei apenas com os meus pais, ceando cedíssimo e ficando a ver filmes de natal pela noite fora, deitados no sofá cama. O Natal em que recebi o meu primeiro e único Nenuco e que nem sequer esperou pela meia noite para ser aberto, foi logo às 10 da manhã da véspera. O Natal em juntamos a família toda, em que comprei o bacalhau numa mercearia tradicional do Porto com meu pai, admirando o papel que o embrulhava. No fundo, todos os natais me foram especiais de alguma forma, mesmo aqueles em que não apetecia que existisse Natal.