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A Caracol

Um blogue pseudo-humoristico-sarcástico. #soquenão #ésóparvo

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Diário de uma preguiçosa aspirante a fit #9

Fui a uma aula de Jump.

Eu sei, eu sei o que vocês estão a pensar, até porque eu pensei o mesmo: oh, são só uns tranpolins, uns saltinhos para cima e para baixo e está feito.

Não é meus amigos, não é. Eu já vos tinha dito que o trampolim era o primogénito do demonio. Hoje não me restam dúvidas que tenho razão.

O primeiro sinal, onde devia ter escutado a campainha que soou na minha cabeça, foi metade da turma estar com calções. Agoiro de que muito suor ia correr, muita gordura se ia derreter. Não falhou: ainda não tinham passado cinco minutos e já eu sonhava com sopas e descanso - e amargurava baixinho por não ter vestido também uns calções.

Como se eu não estivesse apreensiva o suficiente, a professora pediu para verificarmos os pés do trampolim, a ver se estava tudo bem preso. Várias coisas me passaram pela cabeça nesse momento, entre as quais o número do cangalheiro mais próximo. Acabou por não ser preciso, felizmente a aula acabou a tempo.

Caloira naquela aula, foi-me explicado que não era suposto saltar no trampolim, a ideia era empurra-lo para o chão.

 

 

Faço aqui uma pausa para vos alertar: gente, escutem o que vos digo o trampolim é forte. É o Van Dame do material de fitness. Não queiram brincar ao braço de ferro com ele, vão sair perdedores e com umas dores dos diabos nas pernas. Quem vos avisa...

 

 

Ali a 15 minutos depois de começar, já eu sentia os níveis de açúcar de descer para níveis perigosíssimos, a professora grita a plenos pulmões: "DUPLOS!!!!!!!" Suspirei de alivio! Finalmente era a altura de pausa, certamente serviriam uns cafés duplos para repor energia... Afinal era para repetir o exercício duas vezes. Amaldiçoei-me por ter alinhado nesta loucura, se já é difícil coordenar levantar um pé depois do outro imagine-se a dificuldade de o fazer duas vezes! Ia-me esbardalhando pelo menos 59x, fora aquelas em que encravei as sapatilhas nos elásticos. E contar? Aquilo é malta que conta muito rápido, mesmo sendo só até dois. Ainda eu estava a levantar um pé, a concentrar-me para não cair, a pensar que a seguir era o mesmo pé e só depois passava ao outro e já eles iam no duplo do segundo pé.

Comecei a sonhar com halteres e bolas de 6kg, fazendo-lhes juras de amor eterno, quando vi o pessoal a benzer-se. Temi pela minha própria vida - e pelo chão - quando começamos a correr vertiginosamente. Bom, a parte do vertiginosamente talvez não se aplique à minha pessoa, mas o objectivo era quase fazer cycling, sem bicicleta, em cima do trampolim.

 

http://i682.photobucket.com/albums/vv181/knightsofnodd/Gifs/WHAAAT.gif

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Foi mais ou menos assim que que fiquei, mas sem tanto tempo para penar ou sequer gritar.

No geral, posso dizer que a coisa correu bem: consegui não cair, consegui fazer pelo menos um terço do que era esperado e consegui não falecer, que era o objectivo principal. Mas sabem o que aprendi, o mais importante de tudo? O trampolim é um ótimo banquinho. E é tudo aquilo que se pode pedir no final de uma aula destas.

 

 

 

 

2 comentários

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    A Caracol 06.12.2016

    E o teu maninho, hã? Como ia depois lavar a louça? Só pensas em ti, pá!
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