Pai Natal e os oito Pássaros (7/25)
Malta com demasiado tempo livre tem ideias brilhantes e motivados por esta onda natalícia os pássaros estão a criar (mais) uma história em conjunto. Assim, todos os dias, até dia 25, iremos publicar, à vez, uma breve continuação da história iniciada pela Just_Smile, que será depois continuada pelo pássaro seguinte. No dia 25, traremos a história completa, entre um prato de roupa velha, duas fatias de pão de ló e um copito de vinho para empurrar tudo. Ou isso, ou vimos a rebolar, mas isse agora...
Antes:
(é muita parte... Quem é que se lembrou disto?! )
- Oh. Meu. Deus. - exclama Idalete exaurida.
- Chamaste fofinha? Que se passa? - questiona o Pai Natal enquanto devora uma lasca de morcela que Cidalino não tivera tempo de engolir.
- Patroa, eu posso explicar, a sério. Não é nada disso que está a pensar.
- Eu nem quero acreditar! Valha-me a Santa...
Cidalino, baixinho e virado apenas para o Pai Natal:
-Será que esla está bem? Parece-me um bocado branca... Ainda vai ter um piripaque à conta das morcelas...
- Ó Idalete. Deixa-te de tretas. Já todos sabíamos que o Cidalino surripiava os queijos do frigorífico e meia volta lambuzava-se com as sobras de tripa farinheira. Esquece lá isse, melher, pronto, deixa lá.
- O quê?! Não é nada disso. É.... Aquilo. - sussurra, branca como a barba do marido, erguendo um indicador trémulo para a árvore de natal.
Passo o bolo à Fatia.