Sou fit! E agora?! #2
Eu achei que já tinha feito tudo, que tinha mais vidas que um gato neste mundo do exercício. Achei que podia com tudo, que me podiam colocar na pior das aulas que sairia de lá fresca e fofa, como uma alface acabada de colher.
Eu achava... Até ao dia que me apresentaram devidamente ao Cross Training.
As quartas são a roleta russa do exercício, nunca sabemos o que nos vai calhar, vamos às cegas e completamente à mercê dos apetites de quem manda. É uma das aulas que mais gosto, verdade, mas também a que mais dor me provoca.
Mentiria se vos dizesse que nunca nos tinha calhado em sorte cross training, claro que já penamos naquilo que, na altura, classifiquei como "aula de educação física". Sofremos, verdade, mas não teve nem um terço da intensidade da última. Foi assim uma espécie de rissol de entrada para o prato principal, que é absolutamente infernal.
Lembram-se dos burpees, que eu amo de paixão?
São cinquenta.
Flexões com uma porra de um saltinho, que-valha-me-nosso-senhor-não-lembra-a-ninguém?
São 25.
Sabem os abdominais? Completos? Daqueles mesmo, mesmo, mesmo, bons?
São 70.
E pranchas, gostam?
São dois minutos a aguentar e uma porrada de tempo a rodar para um lado e para o outro, qual frango no espeto.
No final, tens a sensação que te fizeram isto:
:
E os dias seguintes são assim:
E pronto, está resumida uma aula que não precisa de qualquer acessório a não ser vosso corpinho. E, acreditem, vão desejar ser atropelados por um camião. E não estou a exagerar.