Uma espécie de balanço anual
Vai ser curto, porque a moinha da gripe ainda cá anda e não tenho inspiração suficiente para levar oxigénio aos pulmões, quanto mais para grandes textos... 2016 foi um ano positivo. Foi o ano em que escrevi mais, em que tive mais ideias de conteúdo, em que me senti (quase) Blogger, apesar de não passar de uma bloguista. Foi o ano em que descobri o que é ter vizinhos: os reais, para quem daqui mando uma grande beijoca e aconselho uns tampões para os ouvidos amanhã à noite, caso já esteja melhor, claro, e os da blogosfera, para quem também fica uma grande beijoca. Foi um ano de descobertas: descobri que sou feliz só com os abraços desajeitados do meu filho, que as suas gargalhadas abafam a pior das tempestades, que vê-lo crescer feliz e saudável é de facto aquilo que mais desejo.
Descobri também que há coisas que não valem a pena, caráteres que não se mudam e que o melhor é mesmo assobiar para o lado e seguir com a vida em frente. Descobri que odeio birras com todas as minhas forças, mas também percebi que isso me torna birrenta o que acaba por ser contraproducente. Ainda estou a tentar descobrir um meio termo, mas não sei se lá conseguirei chegar.
Foi também o ano em que tive uma ideia que juntou 25 pessoas com um propósito comum, algo que, não nego, me deixa orgulhosa. Dessas 25, 15 fazem parte dos meus dias. Partilhamos o bom e o mau, com muita parvoíce e humor, num estranho cocktail que me anima os dias.
Inscrevi-me num ginásio, num acto de impulso repentino do qual, até ver, não me arrependi. Já não vivo sem, deixo-me levar nas loucuras que me propõem (aqui se incluem os 10km que tenciono correr no próximo ano), conheci pessoas fantásticas, enfim foi das melhores decisões que tomei este ano.
Foi também o ano em que me juntei a mais três mães (im) perfeitas e criámos um blogue só de parentalidade, do qual muito me orgulho também.
2016 termina como sendo o ano em que apanhei gripe pela vez e soube o verdadeiro significado da expressão "estar de cama". Espero recuperar a tempo das novas entradas, mas o meu sofá também me parece uma boa solução, caso isso não se verifique.
A todos vós, que por aqui passam todos os dias ou só de vez em quando, aos que dizem sempre qualquer coisa e aos que lêem em silêncio: obrigada por estarem aí e continuem por cá no próximo ano. Um grande beijinho (sem baba) e votos de um 2017 a valer.