Disfarces de Carnaval DIY
Para quem, como eu, a-do-ra o Carnaval e tudo é motivo para lhe pôr uns patins mas até têm de levar com ele em alguns locais, lembrei-me que seria de extrema utilidade deixar-vos sugestões de como criarem a vossa própria máscara, sem venderem um rim para África e sem terem efectivamente de caprichar na fatiota. Só precisam vestir a pele de um bom actor, serem convincentes no discurso et voilá, disfarce concluído com sucesso.
1.Semblante fechado, nenhum sorriso e olhar a percorrer todos os cantos. Se vos perguntarem: “Onde é que está o teu disfarce?” respondam convictamente: “o meu nome Gertrudes, Fiscal Gertrudes. Venho por parte da AT para uma auditoria.” É garantido que vão espalhar o terror.
2.Encham com farinha uns poucos de saquinhos transparentes (ou façam pequenas trouxas com película aderente) e guardem nos bolsos. À pergunta da praxe neste dias, devem responder com ar comprometido: “Aqui não. Chega aqui a um canto, faxabore e dirfarça.” De seguida mostram subtilmente os sacos e perguntam: “Quantos queres?”. E p’lamor da santa, esqueçam os bonés com a pála ao contrário, as correntes da cadeia da Relação do Porto e os óculos de sol do cigano, toda a gente sabe que os traficantes mais poderosos parecem pessoas normais.
3.Usurpem o distintivo de polícia do fato dos vossos filhos e guardem-no no bolso. Quando vos questionarem a falta de fatiota, saquem o distintivo e afirmem: “Agente Albina em missão à paisana e infiltrada. Estou aqui no âmbito de uma investigação ultra secreta e estás a estragar-me o disfarce. Sai-me da frente antes que te prenda por obstrução à justiça.”
4.Ajam com normalidade e usem roupa comum. São um criminoso perigoso e que está a tentar esconder o maior desvio de capital alguma vez visto. Se vos abordarem, finjam que não sabem do que estão a falar e NUNCA mencionem o vosso verdadeiro nome.
5.Vistam uma indumentária solene e de cor escura – se tiverem fato tanto melhor. A primeira pessoa a perguntar-vos pelo disfarce, responde com voz suave: “O meu nome é Vitória e trabalho na ServiLusa. Recebemos uma ordem de serviço para as suas cerimónias funerárias.” Este resulta especialmente bem se o visado for do clube que perdeu no clássico de sábado. (#RunSnailRun)
Aqui na foto, como podem verificar, eu optei pelo disfarce 3 para mim e a minha colega pelo 4, onde encarmos uma agente de autoridade infiltrada num processo "treinos dourados" e uma criminosa que desvia cartões com mais presenças que o dela.
De todo o modo... É Carnaval e portanto ninguém vai levar a mal que não gostem muito dele.