É fim de semana!
Ponha o dedo no ar quem já tem a casa arrumada, mas tem uma pilha enormesca de roupa para dar a ferro.
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Ponha o dedo no ar quem já tem a casa arrumada, mas tem uma pilha enormesca de roupa para dar a ferro.
Tenho um sério problema cá em casa: as meias desaparecem. Não me perguntem como, nem porquê, mas as sacanas teimam em evaporar-se.
Eu sei que as coloco no cesto da roupa, aos pares, mas depois perco-lhes o rasto. Às vezes ainda dou por falta de alguma ao estender a roupa, penso que poderá estar ainda por lavar até que nunca mais a vejo.
Tenho uma dúzia de meias, tristes e sós no cesto da roupa lavada, à espera do seu par que nunca chega, qual rei D. Sebastião.
Há três teorias possíveis para este mistério:
Ou as meias vão parar ao filtro da máquina - que está limpo, já verifiquei - e perdem-se para sempre nos meandros dos canos, ou esfumam-se, desfazem-se em pequenos nadas de algodão na máquina de secar, ou ainda o meu cesto da roupa suja é um portal de meias do além. Já imagino, no silêncio da noite, as maganas a cogitar a elaborar o plano de fuga, qual delas se sacrificará pelo bem maior da comunidade peúgueira. Uma fuga tão bem delineada e planeada que põe Pedro Dias a um canto.
É imperioso pôr um fim a este flagelo, até porque já quase não tenho mini meias e ainda há bem pouco tempo comprei um rol delas. Tenho bem mais onde gastar o tostão!
E por aí, também há meias foragidas?
Nota: às vezes, mas só às vezes, vejo uma meias roídas pelos canídeos. E às vezes, mas só às vezes, apanho algumas já comidas pela terra no jardim da frente. Mas eu juro que não sei como elas vão parar a esses sítios estranhos. Talvez seja mesmo pelo cesto da roupa suja...