Ontem, numa loja CTT
Fiquei na dúvida se, em vez de selos e serviços de transporte, a funcionária pretendia impingir bijuteria aos clientes, tal a imensidão de bugigangas penduradas ao pescoço e nos pulsos. E não estou a exagerar, deixei de contar quando chegou ao 10º pendericalho e asseguro que tinha outros tantos.
Quando chegou a minha vez de ser atendida, deparei-me com uma barbie cinquentona, de pele queimada pelo excesso de sol (ou tabaco, fiquei na dúvida), com umas pestanas que lhe pesavam 5kg nas pálpebras (juro, não sei como a mulher conseguia manter os olhos abertos), uma sombra colada e entranhada na pele e um eyeliner à Cleopatra. Nas mãos, apresentava toda toda uma manicure digna dos casamentos ciganos do TLC.
Ontem, pela primeira vez, percebi algum sentido na música do Agir.
Já dizia a minha rica avozinha: tudo o que é demais, é moléstia.