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A Caracol

Um blogue pseudo-humoristico-sarcástico. #soquenão #ésóparvo

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Vamos falar de pão?

Na minha loucura dos 30 dias dias sem porcarias, descobri o Pão da Mó.

Ou melhor, já tinha descoberto antes, mas apenas fiz a primeira encomenda nos primeiros dias de dieta.

Agradou-me a ideia de pão caseiro, fresquinho e diferente do tradicional pão branco, o meu preferido de sempre. Venha quem vier, ponham as sementes que puserem, inventem o que inventarem, há poucas coisas melhores na vida que um pãozinho branco quentinho com manteiga. Isso e cacete de regueifa ao domingo. Com manteiga também, pois claro.

Voltando a este pão, tinha idealizado experimentar um diferente por semana, já que a variedade é bastante grande. Fiquei de olho no de abóbora com nozes, quero muito experimentar o de beterraba, mas a minha escolha recai sempre no mesmo: o de alfarroba. Foi a primeira escolha e não podia ter sido melhor! Fiquei ligeiramente desapontada com o tamanho do pão (mesmo tendo sido alertada previamente pela padeira): não era muito grande e fiquei com a sensação que era capaz de o comer todo de uma assentada. Pois... Não é grande de facto (pedi o de 400gr), mas é bastante consistente e saciante, mesmo não comendo muito de uma só vez é irresistível ir petiscando. O primeiro durou três dias e foi uma luta contra a gula. Não podendo petiscar bolachas, acabava por ir tirando uns nacos de pãozinho. Já com o segundo, utilizei uma técnica diferente: fatiei e congelei, dessa forma acabo por ser mais contida e tiro mesmo só o que preciso. E asseguro-vos que não perde qualidade de sabor.

Outro ponto extra: não tenho que me deslocar. Pela proximidade do local de fabrico, o pão vem ter comigo. O que, parecendo que não, é bastante agradável e cómodo. Há vários pontos de entrega e julgo que Gondomar e a Baixa do Porto estão incluídos.

 

 

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O meu pequeno almoço de hoje: café gigantone e pão de alfarroba com queijo.

 

Ontem, aquando a entrega habitual, foi-me oferecido um bolinho. Graçá deus que a dieta já lá vai, não sei se conseguiria resistir a este pedaço de mau caminho. Consegui guardar para o lanche de hoje (saberão os deuses como foi dificil) e dividi em duas porções: uma para o lanche da manhã, outra para a tarde que, infelizmente, marchou aquando o outro. Não resisti ao cheiro a chocolate que pairava no meu cacifo.

Diz que é produzido com fermento natural, não sei se é suposto ser mais saudável ou não, parto do pressuposto que sim, mas é inegável que isto é um pedaço de céu:

 

 

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Menos pessoas, menos baba, que isso dá uma trabalheira do caraças para limpar. Era bom, mas já foi. Lamento.

Não tenho remédio para a gula e nem a cura de açucares me valeu, continuo uma gulosa do pior. :D