Sou fit! E agora? #13
Armadilhas mortais para tótos
Ai senhores, estou cá com uma vontade... Jasus! Pirava-me já daqui mais depressa que Bolt percorre 100m. Já tinha idade para ter juízo, de facto, mas não!, venho pr'aqui como se não tivesse morrido e falecido ontem, como se estivesse fina e fresca como as alfaces do Lidl, como se não estivesse mais partida que a última bolacha do pacote de todo o stock daquele lote. Mas bom, já que vim, pelo menos vou acelerar um bocado, não preciso testar os limites mínimos de velocidade do tapete. Credo! 10 não! 8 chega perfeitamente, só para manter o ritmo constante e coise e tal.
Que raio vou fazer para o jantar? Acho que ainda tenho lá umas...
A partir daqui, aconteceram várias coisas. Por ordem:
- Um dos meus pés saiu do tapete e tentou fazer com que a lateral do tapete rolasse também. Obviamente, não resultou.
- Perdi o equilibrio e apoiei ambas pontas dos pés no centro do tapete. Erro crasso: a velocidade ganhou terreno.
- Percebi que ia malhar
- Tentei segurar-me à lateral da máquina. Não deu.
- Vi o tapete demasiado perto
- Tentei agarrar-me a qualquer coisa. Não arranjei nada.
- Ouvi o professor perguntar: "Vais cair?" ao que me apeteceu responder: "não, faço isto quando estou entediada. É uma maneira de matar o tempo."
- Os pés assentaram no chão firme, mas ainda numa posição esquisita.
- O resto do corpo sofria com a inércia do movimento e cedia à gravidade.
- Percebi que ia bater com a cabeça no tapete.
- Tentei equilibrar a queda com as mãos, o que me levou a galopar com os membros superiores cerca de 3 segundos.
- Consegui restituir algum equilibrio e ergui o tronco.
- Chorei a rir e ainda contribui para uma pausa no sofrimento dos colegas.
Quem é 'miga, quem é?