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A Caracol

Um blogue pseudo-humoristico-sarcástico. #soquenão #ésóparvo

Um blogue pseudo-humoristico-sarcástico. #soquenão #ésóparvo

Só eu... #14

Sábado, como vos tinha contado, foi dia atividades diferentes, no ginásio. 

Tinha-me chegado aos ouvidos que seria um Peddy Papper e de imediato a minha mente divagou por uma série de estações com exercícios do demo, que teriam de ser cumpridos à risca, para se avançar no jogo. 

Só que trocaram-me as voltas. De tudo o que nos podiam pôr a fazer, lembraram-se que às tantas era giro porem-nos uns quilómetros nas pernas e andarmos às voltinhas, a subiiiiiiiirrrrrr e descer aqui a terra. 

Tínhamos uma folha com pistas e um número de SOS caso nos víssemos à nora. 

Ora, aqui a Caracoleta leu Dan Brown todinho e isso, parecendo que não, dá quase um mestrado em charadas. (#soquenão).

A primeira pista era "Já repararam no meu novo corte?". O que é que uma pessoa pensa logo? Cabeleireiros, óbvio. Sucede que, depois de frutarias, o maior negócio da terra são os cabeleireiros. Há, pelo menos, dez. E todos eles eram facilmente alcançáveis a pé. Começamos pelo mais próximo e fomos seguindo. Ao fim de nove, já a minha mente divagava que estávamos a intuir mal e aquilo não era nada um cabeleireiro. 

Consegui convencer o resto da equipa - seis elementos - que seriam as novas placas de identificação do ginásio. Mudou o visual, mudou o logótipo, mudou o corte. Foi esta minha lógica da batata. 

O que é que aconteceu?

Sete pessoas a procurar, à volta das placas, no meio das placas, praticamente a trepar a postes e árvores. Meia hora nisto. 

Até vir o senhor professor organizador desta coisa e nos perguntar: "o que é que estão aí a fazer?!". Depois de explicada a nossa fantástica teoria levamos com um: "é um barbeiro. Aquele já ali ao virar da esquina"

Toin!

O único cabeleireiro que não fomos, porque alguém disse, passo a citar-me "é demasiado longe. Não iam pôr ali nada." E, não, ninguém reparou no detalhe de ser próximo de uma das pistas seguintes. 

A partir daqui e depois de já ter feito com a equipa perdesse um rol de tempo em vão, guardei para mim a possível resolução das charadas seguintes. E ainda bem, eramos bem capazes de ter que acampar na Senhora da Sáude e continuar no dia seguinte. 

Só eu... #12

Atire a primeira pedra quem nunca disse - ainda que mentalmente e mordendo a língua com todo o fervor - palavrões durante a prática de exercício físico. Durante uma aula e com 10kg seguros nas mãos para levantar e agachar, o professor acha por bem iniciar um mote motivacional: 

- Vamos lá pessoal! É dar o máximo! Qual é a palavra mágica? Vamos lá, todos juntos, começa por F... FFFFFF.

 

- FODA-SE! 

 

Caracol, a destabilizar aulas desde 2016. Prazer. 

Só eu #9

Sábado, antes da cerimónia e par de duas de letra com o noivo, comento para o homem:

 

- Devem andar por aqui muitas abelhas...

 

- ?????

 

Lá tive eu que explicar, uma pessoa tem sempre que explicar tudo, perante o seu ar de quem ouviu mandarim ou hebraico:

 

- Não estás a ouvir este zum-zum? De certeza que são abelhas!

 

Depois de me levantar o sobrolho, em jeito de perplexidade, revelou:

 

- Oh mulher! - juro que me falou assim - Tu não vês que são os drones dos fotógrafos?

 

Ainda sem acreditar e sem perceber muito bem para raio um fotografo quer uma-cena-voadora-que-mais-parece-um-brinquedo-de-adolescente, lá constatei que de facto o homem tinha razão, eram mesmo os fotógrafos a brincar com aquela coisa.

A pergunta que agora impera no ar é: desde quando é que fiquei tão velha? Casei há meia década. Cinco anos! Não vinte, não trinta, mas cinco. Não ouvi, nem nunca tinha ouvido, falar em drones para fotógrafos, muito menos para casamentos. Mesmo assim, ficar embasbacada, a admirar aquelas coisas modernas, pensando como a tecnologia evolui, é mesmo à velha.

 

 

Só eu...

Sou uma pessoa pouco dada a estrangeirismos, toda a gente sabe disso.

O meu cérebro renúncia de tal forma a informação que lhe é dada em estrangeiro que, há dias, numa conversa sobre séries reagiu desta forma:

 

- Game of Thrones é masterpiece. - elogiou o sujeito.

- Pois, a Guerra dos Tronos ainda não vi... Falha minha. Agora a outra, como é?, MasterPiece, não estou a ver quel é... Estreia este ano?

- ?????

 

E é isto... Eu bem digo que ter dois cérebros não ajuda em nada (entendi o é como um e), mas também porque teimam em entrangeirar diálogos?! Arre!